"O futuro das organizações - e nações - dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender coletivamente." (Peter Senge)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Biografias, contribuições e agradecimentos

Por fim para fechar os nossos posts, apresentamamos,  as Biografias dos autores onde em todos os posts eles foram um grande aliado do grupo para entendimento da matéria que era proposta neste semestre.


 BIOGRAFIAS.
MÁRIO SERGIO CORTELLA

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mario_Sergio_Cortella

Mario Sergio Cortella (ca. 1954) é um filósofo brasileiro, mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da pós-graduação em Educação (Currículo), além de professor-convidado da Fundação Dom Cabral e do GVpec da FGV-SP.                                                                                                      

Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992) e é autor, entre outros livros, de A Escola e o Conhecimento, Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille, Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas, Não Nascemos Prontos! e O que a Vida me Ensinou - Viver em Paz para morrer em Paz.   
Fez o programa "Diálogos Impertinentes" na TV PUC, no Canal Universitário.
Acessem o curriculo lates de Mário Sergio Cortella pelo Link: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4767906U8


PETER SENGE

Fonte de pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Senge

Peter M. Senge (nascido em 1947) é o autor renomado do livro A Quinta Disciplina.
BiografiaFormou-se em Engenharia pela Stanford University e obteve mestrado em Modelos de Sistema Sociais e o Ph.D. em Management pelo MIT.
Em Stanford também estudou Filosofia.
Leu na universidade e foi influenciado pelo livro “Reveille for Radicals” (Alvorada para os radicais) de Saul Alinsky, que trata das “Organização da comunidade”, onde pessoas que vivem próximas possam trabalhar unidos para beneficio próprio e da comunidade.
Professor sênior na MIT (Massachusetts Institute of Technology)
Fundou e é diretor da SOL (Society for Organizational Learning).
Ele mora com sua esposa e filhos em Massachusetts oriental.
 
Publicações1990, The Fifth Discipline: The art and practice of the learning organization, Doubleday, New York, 1990. Best-seller e principal obra.
1994, The Fifth Discipline Fieldbook
1999, The Dance of Change
2004, Presence: Human Purpose and the Field of the Future, published in 2004
2005, Presence: An Exploration of Profound Change in People, Organizations, and Society Organizations, and Society
2008, The Necessary Revolution: How Individuals and Organizations Are Working Together to Create a Sustainable World
 
Trabalhos Principais
Learning Organization e “A quinta Disciplina”
Definição segundo Senge: “As organizações que aprendem são aquelas nas quais as pessoas aprimoram continuamente suas capacidades para criar o futuro que realmente gostariam de ver surgir” Características:
- Aprendizado = vantagem competitiva - Defende a liderança de baixo p/ cima: “Lideres de linhas locais”. - Não valoriza o treinamento, mas sim o aprendizado do dia-a-dia, ao longo do tempo. - Para incorporar o “Learning Organization” é preciso incorporar as 5 disciplinas:
• Domínio pessoal:
·         
Aprender a expandir as capacidades pessoais
Criar um ambiente empresarial que estimule todos os participantes alcançando assim as metas escolhidas.
estimular os trabalhadores a buscarem e alcançarem seus objetivos sem medo de errar.
• Modelos mentais:
·         
Consiste em refletir, esclarecer continuamente
Melhorar a imagem que cada um tem do mundo
Verificar como moldar atos e decisões
rever nossos modelos mentais e ajustá-los a realidade.
• Visão compartilhada:
·         
Estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro.
Elaborar princípios e diretrizes que permitirão alcançar esse futuro.
• Aprendizado em equipe:
·         
Desenvolver o pensamento e a comunicação coletiva afim de superar a soma dos talentos individuais.
• Pensamento sistêmico:
·         
Analisar e compreender a organização como um sitema integrado.
Criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas.
 
 “The Necessary Revolution”- A Era Industrial tem sido um período de exploração não só de recursos naturais como também a de exploração de pessoas (trabalho). - Ignoramos o fato de que há pessoas que vivem com menos de 1 dollar por dia. - Conflitos regionais devido a água e comida: Ex: Índia e China brigando pelo Himalaia que possui fonte de água. - Revolução de agora é mudar nossa forma de pensar e uma maneira de viver em maior harmonia com a natureza. - Instituições grandes com economia regenerativa, que funcione como sistemas vivos que não criem resíduos, para funcionarem como bases no rendimento de energia da Terra. - Existencia de novos líderes para lidarem com as questões da nova revolução .
• 3 ideias norteadoras para criar um futuro sustentável.
-  O caminho a seguir deve levar em conta as necessidades das futuras gerações. Ou seja , viver o presente sem comprometer o futuro.
- Mudanças e importância das instituições, o mundo não vive sem elas. Precisa-se mudar a forma de agir através delas. -> Mudança de pensamentos para resolver problemas atuais. Novas idéias e formas de pensar.


 Agradecimentos

Em contato com a rica contribuição literária de Senge e Cortella, podemos concluir que o principal ponto de conhecimento do grupo foi o aprendizado sistêmico, proporcionado por meio da criação deste blog, pois reforçamos os conceitos passados em sala de aula e multiplicamos nosso conhecimento com quem achar conveniente o acesso ao mesmo.

Com a analise da biografia de Cortella, podemos elencar que por ser um filósofo e ter os modelos mentais ampliados, conseguiu se adaptar e abriu o leque de suas atribuições , exercendo atividades em vários setores.
Em observação a biografia de Senge um ponto de grande relevancia para o grupo é que Senge é formado em Engenharia, e que os valores adquiridos pela sociedade é que um engenheiro tem para si a importancia da lógica e dos números porém Senge é um desbravador das relações humanas contrariando o perfil proposto para sua formação. Senge nos enriquece com sua obra a Quinta Disciplina, pois se preocupa com as pessoas e o convívio delas de maneira homogênia e isto se comprova com a escolha de sua obra como plano de estudo em várias graduações. 

Nesse semestre a base teórica foi de Mário Sergio Cortella e Peter Senge, nossos Posts foram voltados a esses dois autores, que são grandes gênios e nos ensinaram muito ao longo do semestre e pelas aulas ministradas pela nossa Professora Roberta que com genialidade soube nos retransmitir os conceitos adequando-se ao nosso dia a dia.
(Adriana Ribeiro, Fábio Alves, Juliana Melo, Mariana Martins e Vanessa Macedo)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Análise do Estudo de Caso MARCOPOLO.

Como nossa base teórica foram Peter Senge – A Quinta Disciplina e Mario Sergio Cortella, montamos uma critica ao texto redigido pela Hana Cristina.



Com base na defesa apresentada por Hana Cristina Witt, onde a base de estudos foi a empresa Marcopolo, podemos identificar pontos relevantes para uma discussão, baseada na literatura apresentada por Petter Senge. Além disso, tomamos como ferramentas de apoio para estas discussões os comentários de Mário Sergio Cortella. Podemos dizer inicialmente que a aprendizagem organizacional aliada a inovação e renovação gera conhecimentos contínuos o que proporciona a empresa múltiplas vantagens, desde que o processo seja monitorado e ajustado sempre que necessário.

Segundo as afirmações de Hana, a Marcopolo identifica a necessidade de ser uma organização que aprende para que possa com isto obter vantagem competitiva em um mercado globalizado, que onde a empresa que mais sabe se manter estável e produtiva gera a confiança do seu produto para o seu cliente e pode disputar novos mercados.

Porque a Marcopolo quer ser uma organização que aprende?

Para ser competitiva por meio das competências, onde possa se adequar as imposições da globalização, para isto, quer na aprendizagem buscar a inovação, velocidade na resposta ao cliente, ter flexibilidade , capacidade de aprender para se adequar ao momento e as vontades do seu cliente. A troca de experiências é um dos pontos focais da Marcopolo para que possa utilizar uma aprendizagem continua.
Para que isto acontecesse de forma eficaz e eficiente, a organização criou um centro de Educação Corporativa, para gerar uma equipe multidisciplinar baseada na gestão por competências, onde cada um soubesse a sua atividade e que o todo pudesse gerar um resultado em comum.
Como formas de assegurar o sucesso da ação tomada, foram criados indicadores de desempenho, baseados nas cinco disciplinas de Peter Senge.
(texto baseado no Case Marcopolo de Hana Cristina Witt)

Baseando-se no conhecimento adquirido em sala e na literatura proposta por Senge, concluímos que para se proporcionar uma continuidade dos processos de aprendizagem é necessário um follow up (acompanhamento) dos indicadores propostos neste estudo, que segundo o ponto vista de Senge o conhecimento adquirido é fortalecido por meio do pensamento sistêmico que distribui de forma igualitária as informações recebidas. No estudo apresentado, a proposta é uma avaliação pontual, individual onde poderão ser medidos por indicadores de performance após o conhecimento repassado. O atributo proposto por Senge é buscar a visão compartilhada, para uniformizar e dividir experiências no grupo para a alavancagem do processo de aprendizagem organizacional, por meio da aprendizagem em grupo existe uma forte tendência de homogeneizar o conhecimento, aplicando uma base estrutural para disseminação das informações o que corrobora um pensamento sistêmico e traça um modelo de ação conjunto para uma finalidade prática e eficaz. Com a aliança dos modelos mentais que são contabilizados por meio dos valores e experiências compartilhadas com o individuo e com o mundo, este conceito reforça a prática de uma ação em conjunto para se obter o melhor resultado. Já o domínio pessoal, diz respeito à capacidade de cada individuo perceber e analisar o que a visão compartilhada e os modelos mentais ampliaram, deixando de se tornar somente o Eu partindo para o Grupo, sendo que cada um precisa adotar uma postura participativa. Para que o processo pudesse gerar o resultado esperado proposto por Peter Senge
As cinco disciplinas criam cenários de aprendizagem tanto individuais como e principalmente em grupo.
(Adriana Ribeiro, Fábio Alves, Juliana Melo, Mariana Martins e Vanessa Macedo)

Avaliação do modelo de gestão da Marcopolo considerando o modelo “Learning Organizations”

Com base nas cinco disciplinas de Senge, a Marcopolo criou um cenário característico de aprendizagem para cada uma das disciplinas, porém foram observados falhas no processo o que dificultou a continuidade das informações, uma vez que não foi dado a devida importância a memória organizacional, o que poderia se catalogar os sucessos e insucessos para novas tomadas de decisões, além disto a continuidade da aprendizagem não foi repassada para que todos tivessem acesso a ela.
Segundo o autor as cinco disciplinas proporcionam a aprendizagem organizacional, desde que trabalhem em conjunto, criando um cenário de inovação e renovação continua, com base nesta afirmação, podemos concluir que na Marcopolo, os processos não tiveram uma ligação, ocasionando um vasto material para a melhoria que mesmo com os investimentos gerados no processo de aprendizagem a Marcopolo não soube administra-la.
(Adriana Ribeiro, Fábio Alves, Juliana Melo, Mariana Martins e Vanessa Macedo).

Caso queiram ler na íntegra o material de defesa redigido pela Hana Cristina Witt que foi utilizado para este Post acessem:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/10175  (21/10/2010 - 23h44m)

► E por fim, apresentamos as biografias dos nossos inspiradores neste trabalho e finalizamos com nossos agadecimentos pela rica oportunidade que nos foi dada por nossa querida Professora Roberta.